A Vale comemorou nesta quinta feira (25) os 70 anos de suas relações comerciais com o Japão, em uma cerimônia que reforçou a longa tradição de sinergias produtivas da empresa com siderúrgicas e parceiros japoneses.

A Vale, uma das principais produtoras mundiais de minério de ferro, iniciou seus embarques regulares para o Japão em 1955. Desde então, a empresa embarcou mais de 1,4 bilhão de toneladas de minério de ferro para siderúrgicas japonesas, com um volume anual de remessas superior a 28 milhões de toneladas no ano passado.

"O Japão é o nosso segundo maior mercado, e os investimentos e o apoio japoneses têm sido fundamentais para atingir marcos importantes da história da Vale, como o projeto de ferro de Carajás, no Pará, e o Porto de Tubarão, no Espírito Santo, Brasil", afirma o CEO da Vale, Gustavo Pimenta.

As operações de mineração de Carajás da Vale produzem o minério de ferro de maior teor do mundo, e a empresa tem investido fortemente na adoção de práticas de mineração circular na região. Em fevereiro, a Vale lançou o Novo Carajás, programa para impulsionar a produção de minério de ferro e cobre de alto teor na região, dois materiais essenciais para a jornada de descarbonização do mundo. A produção anual de minério de ferro em Carajás deve atingir uma taxa de 200 milhões de toneladas por ano (Mtpa) até 2030.

"Nossos parceiros japoneses contribuíram para o início de nossa jornada em Carajás, já que a primeira remessa do complexo foi enviada para os portos de Oita e Kimitsu em 1985. Este ano, ao embarcarmos em nosso projeto Novo Carajás, esperamos continuar a facilitar a descarbonização da indústria siderúrgica japonesa por meio de nosso portfólio flexível e centrado no cliente, apoiado por nossa cadeia de suprimentos e investimentos pesados em novas tecnologias e soluções", acrescentou Pimenta.

O Japão aspira a se tornar uma economia net zero até 2050, o que é consistente com a própria ambição da Vale de se tornar uma empresa net zero nos escopos 1 e 2 até o mesmo ano. Desde 2020, a empresa investiu aproximadamente R$ 7,4 bilhões para adotar soluções de descarbonização em suas operações e cadeia de suprimentos.

"Por meio de práticas sustentáveis, intercâmbio tecnológico e um compromisso compartilhado com a descarbonização, continuaremos a construir um futuro que reflita nosso propósito: melhorar a vida e transformar o futuro, juntos", afirma Gustavo Pimenta.