Ternium Brasil realiza evento ‘Construindo Juntas – Jornada e Legado’
A ação é um compromisso com a diversidade de gênero dentro do nosso centro industrial, buscando promover reuniões com todas as diretorias para conectar histórias do público feminino, seus desafios e gerar sororidade
Fonte: Ternium
A Ternium Brasil realizou o evento ‘Construindo Juntas – Jornada e Legado’. A ação é um compromisso com a diversidade de gênero dentro do nosso centro industrial, buscando promover reuniões com todas as diretorias para conectar histórias do público feminino, seus desafios e gerar sororidade, ou seja, solidariedade entre as mulheres. Mais de 190 mulheres estiveram reunidas no Auditório Central. Lá acompanharam um painel que reuniu relatos inspiradores. “O objetivo é que juntas possamos refletir com essas histórias e avançar na carreira. A ideia é a de que a solidariedade que temos umas com as outras impulsione, apoie e construa uma jornada por meio das nossas trajetórias”, destacou Vanessa Antoine, responsável pela área de Talento na Ternium Brasil.
Ivani Silveira, Vice-Presidente de Recursos Humanos da Ternium Brasil, apontou que o número de mulheres vem crescendo na Ternium ano após ano, incluindo nas posições de liderança. “Essa é a verdadeira diversidade e inclusão. Aqui temos mulheres de várias áreas e isso está avançando cada vez mais. É um orgulho e alegria ver a quantidade de mulheres que temos aqui. Cada uma de vocês tem uma história de luta e de superação”, disse, antes de chamar as participantes do painel: Cristiane Galiazzi, Diretora Sênior de Operações, Joyce Freire, do time de Supply chain, Marilene Ennes, de Coprodutos, Nayane Alves, do Laboratório e Thaisa Franco, da Aciaria.
O painel foi sobre o mundo industrial e siderúrgico, as dificuldades e desafios do público feminino no setor. Cristiane foi a primeira a falar. “Meus desafios foram muitos. Sempre vivi em um ambiente masculino e buscando meu espaço. Procurava me preparar, sou uma pessoa muito curiosa e sempre busquei o conhecimento técnico. Ter coragem e resiliência”, disse ela, a primeira mulher nesta posição na área industrial do Grupo. “Quando você começa na busca pelo autoconhecimento tem que ser você mesma. Tem que liderar sendo você, buscando a sua essência. E isso não é fácil quando você não tem referências e quando não se conhece”, diz.
Marilene Ennes, destacou o trabalho mental, o autoconhecimento e o desafio da maternidade. Ela, inclusive, levou para o universo escolar dos filhos a relevância da mulher na indústria. “Participava de rodas de conversa na escola dos meus filhos falando sobre o papel feminino na indústria. Ali eu contava para meninas e meninos e mostrava a eles um universo no qual a mulher estava inserida para somar”, conta ela, há 15 anos na Ternium, e que ao mesmo tempo precisou lidar com o que, para ela, é o papel principal da vida: ser mãe.
Nayane Alves, provocou uma reflexão sobre a palavra diversidade. “Trabalhar a diversidade não é apenas ter um número de mulheres. É ter mulheres que possam ser elas mesmas. Esse é um ponto importante. Precisamos falar sobre o tema de maneira mais profunda. Diversidade não é só o gênero, são os comportamentos diferentes que precisam ser aceitos. As mulheres têm a liberdade de colocar o ponto de vista delas nas reuniões? Nós escutamos? Ou queremos que elas falem do jeito que queremos ouvir? Não adianta apenas trazer mulheres. Tem que dar o espaço para elas serem quem elas são”, reforçou.
Ao ser perguntada sobre o que ela tem visto de mudança desde que começou no mercado de trabalho, Thaisa Franco conta que, quando iniciou a caminhada na engenharia metalúrgica, o número de mulheres em cargos de liderança era zero. “Quando não conseguimos nos enxergar em algum lugar, não há sentimento de pertencimento”. O que poderia ser uma barreira, virou um ‘combustível’. “Fora do ambiente de trabalho eu era rodeada por mulheres incríveis e decidi tirar proveito disso vendo onde poderia melhorar”
Joyce Freire pontuou a importância de as empresas pavimentarem espaços para as mulheres se estabelecerem e a oferta de mais programas de capacitação destinado a esse público. “São formas de termos mais oportunidades para o futuro. Possuir referências femininas também é importante. Na minha gerência acontece isso”, disse.
“Eu faço parte desse avanço e pude olhar para o lado e ver a quantidade de mulheres na gestão e como a Ternium preza isso. Mas ela não preza porque a sociedade está pedindo para incluir mulheres. São mulheres que são capazes de muito. Tenho orgulho de fazer parte, ver como crescemos e como podemos crescer ainda mais e saber o quanto nos apoiamos. Hoje mesmo eu falei com as meninas: ‘vou falar no auditório e vou ficar nervosa, não vou conseguir, vou passar vergonha’. E elas responderam: ‘vou estar lá olhando para você e torcendo para você’, contou Joyce.
‘Mulheres inspiradoras’
O painel foi elogiado pelas participantes que acompanharam no auditório. “Eu achei extremamente necessário, ainda mais porque eu sou mulher e estou começando agora na indústria. Estou com 23 anos, iniciei como Jovem Aprendiz e é extremamente importante ver outras mulheres inspiradoras”, ressalta Karina Rosa, do WTP.
“Saber que as nossas experiências são compartilhadas e que a gente tem pontos de apoio, tem com quem trocar, tem suporte é muito importante. Escutar outras experiências e aprender com elas... Aprender como outras pessoas que chegaram aonde queremos chegar, conseguiram transpor os desafios que vieram nas suas carreiras é uma forma de aprendizagem que a gente consegue ter pela experiência que o outro passa”, observa Laryssa Ramos, da área de Assistência Técnica e Produto.