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22 de Outubro de 2019

Tensões comerciais, inovações e a importância do aço são temas  do Congresso Latino-Americano do Aço

Promovido pela Alacero, o evento discutirá o papel do aço no desenvolvimento socioeconômico da região.

Os últimos anos foram particularmente desafiadores para a economia, que enfrenta um crescimento cada vez mais lento e vem reduzindo sua atividade em todo o mundo. Hoje, as baixas taxas de juros são uma oportunidade para os governos renovarem o investimento em infraestrutura e promoverem a economia do futuro, como recomendado pela OCDE. Para discutir os desafios e oportunidades desse cenário, especialistas e executivos de alguns dos principais produtores de aço da América Latina se reunirão no Congresso Latino-Americano de Aço, Alacero-60, que ocorrerá em Buenos Aires, de 11 a 13 de novembro. 

Uma das principais questões em discussão serão os déficits comerciais de aço entre a região e a China, que atingiram mais de US$ 30 bilhões em 2018, segundo informações da Alacero, e fazem parte dos grandes desafios da indústria produtiva para o desenvolvimento da região.

“Em julho de 2019, apenas alguns países latino-americanos apresentaram uma melhora nas perspectivas do PIB, embora as projeções de déficit continuem sendo atualizadas na maioria das principais economias. O que indica quanto pode e deve ser feito para o desenvolvimento da região como um todo. Dadas as tensões comerciais que estamos testemunhando em todo o mundo e suas consequências para a indústria latino-americana, o Congresso anual da Alacero não é apenas oportuno, mas também fundamental para discutir o futuro das gerações que terão de enfrentar os impactos na criação de empregos e a modernização da nossa economia. Estaremos em Buenos Aires para discutir possíveis cenários e as últimas projeções sobre os benefícios do aço e como sua reciclabilidade pode oferecer um valor incomensurável para a comunidade”, disse Francisco Leal, Diretor Geral da Alacero.

Para discutir as perspectivas do setor em toda a região, serão abordadas questões estratégicas durante os painéis do evento, como a situação da indústria siderúrgica mundial, as projeções para os próximos quatro anos, a consolidação da indústria 4.0 e o desenvolvimento sustentável.

Os temas

No painel de contexto da América Latina - A Agenda para os próximos 4 anos, o ex-político mexicano Antonio Ortiz-Mena, que agora é vice-presidente sênior do Albright Stonebridge Group (ASG), estará ao lado do cientista político brasileiro Murillo de Aragão e o Economista argentino, Rodolfo Santángelo, para discutir o assunto sob a moderação do cientista político argentino e professor da Universidade de Lisboa, Andrés Malamud.

Malamud também será o orador principal em: Situação político-econômica da América Latina, onde analisará como os países latino-americanos devem se posicionar e qual o papel que eles desempenham no contexto desafiador que é apresentado para toda a região neste momento.

Em outro momento, os líderes do setor destacarão as melhores soluções para cada região. Os CEO’s da Ternium, Máximo Vedoya; da Gerdau, Gustavo Werneck; e da ArcelorMittal Long Carbon Americas, Jefferson de Paula, estarão com o presidente da Câmara Argentina do Aço e CEO da Ternium Argentina, Martín Berardi, para discutir o futuro do setor em toda a América Latina. 

Já o tema Indústria 4.0 - O que está sendo feito na indústria, contará com a presença de Roberto Demidchuk, CIO da Ternium; Gustavo França, CIO e CDO da Gerdau; Paula Harraca, Diretora de Pessoal, Comunicação, Investimento Social e Inovação da ArcelorMittal Aços Longos LATAM; e com Sergio Kaufman, CEO da Accenture Argentina, como moderador.

Além desses painéis, será realizada a discussão: A contribuição do setor para a Agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2030, com Sebastián Bigorito, diretor executivo do Conselho Empresarial Argentino para o Desenvolvimento Sustentável (CEADS) e com o Gerente Corporativo de Co-produtos e Sustentabilidade da Usiminas, Henrique Hélcio Eleto dos Santos. Os dois apresentarão como a diversidade, a segurança e as relações de trabalho em toda a cadeia estão alinhadas com os ODS, e são essenciais para promover a sustentabilidade da indústria siderúrgica em todo o mundo, especialmente na América Latina. ••

Fonte: Assessoria de Comunicação da Alacero