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4 de Novembro de 2020

Investimento em pesquisa e novas tecnologias deve tornar mineração mais sustentável

Ibram avalia que setor mineral tem buscado se desenvolver de forma sustentável.

A manufatura 4.0 é uma realidade na mineração brasileira. Existe um grande investimento do setor para o desenvolvimento de soluções tecnológicas de alta complexidade e aplicação de conceitos como IoT (Internet ofThings/Internet das Coisas), Inteligência Artificial, Big Data Analytics e Transformação Digital. Várias minas, por exemplo, automatizam suas operações em prol, principalmente, da segurança das pessoas. É uma busca constante pelo desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente, melhoria da qualidade de vida da sociedade e o crescimento da economia.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), a previsão de investimentos do setor mineral nos próximos 5 anos, de 2020 a 2024, é de U$37,1 bilhões de dólares. “Queremos que a mineração seja cada vez mais desenvolvida. É preciso transformar todo o potencial em realidade. Investir em pesquisas, novas tecnologias, abertura de capital no mercado financeiro e novas formas de crescimento para que cada vez mais possamos ajudar no desenvolvimento socioeconômico do Brasil”, afirma Wilson Brumer, presidente do Conselho Diretor do IBRAM.

Em julho de 2020, o IBRAM firmou um acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMPRAPII) com o objetivo de estabelecer uma aliança estratégica para executar ações que contribuam para estreitar a relação entre as Unidades EMBRAPII e as empresas de mineração. “A aplicação de conceitos como IoT, Inteligência Artificial, Big Data Analytics, Transformação Digital na área de mineração traz diversas contribuições positivas, tais como um aumento da produtividade e da segurança operacional, diminuição de resíduos com o uso de processos mais eficientes e do aumento da rastreabilidade dos fluxos de matéria-prima, máquinas e pessoas”, afirma o diretor da EMBRAPII, Carlos Eduardo Pereira.

Segundo Pereira, em 2020 a organização, mesmo em meio à pandemia, conseguiu ampliar de 42 para 61 o número de unidades EMBRAPII. Com isso, aumentou a capacidade de desenvolvimento de pesquisas aplicadas de e-mineração. “Estamos prontos para apoiar as empresas do setor de mineração, tanto com a capacidade técnica de nossas unidades, quanto com recursos financeiros não reembolsáveis, a desenvolverem projetos de pesquisas aplicadas inovadores”, reforça o diretor.

O representante da EMBRAPII também reforça que a organização traz competências técnicas voltadas a auxiliar as empresas mineradoras a mitigar os riscos tecnológicos e financeiros, possibilitando o desenvolvimento de soluções inovadoras, com pesquisadores altamente qualificados e laboratório com equipamentos de última geração. “É importante destacar a possibilidade de desenvolver projetos cooperativos realmente inovadores, de forma conjunta entre diferentes empresas, que compartilham os custos e atuam junto às unidades EMBRAPII”, afirma Pereira.

Carlos Eduardo Pereira é palestrante do painel “IoT/Manufatura 4.0”, agendado para o 25 de novembro de 2020, às 9h, durante a Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2020 (EXPOSIBRAM 2020). O painel será moderado pelo Head de Estratégia e Novos Negócios da mineradora CBMM, Rodrigo Amado, e contará com a participação de representantes do Instituto Federal do Ceará – IFCE, do Instituto Nacional de Telecomunicações – INATEL, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações, da Fundação CERTI, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto de Pesquisas Eldorado e Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI).

Pereira reforça que o Congresso Brasileiro de Mineração é uma oportunidade de reunir as empresas do setor e as principais unidades da EMBRAPII que atuam na área. “Fomentará a tão desejada aproximação entre as Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICTs) e as empresas incentivando-as a desenvolverem projetos de pesquisa aplicada na área de Mineração 4.0 e e-mineração, os quais tendem a impactar muito positivamente o setor”, diz o diretor.

Fonte: Assessoria de imprensa do Ibram

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